Da Rocha ao Asfalto: A História da Pavimentação

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Via Appia Antica, Roma. Fonte: Autor (2019)

Com o avanço e a necessidade de cultivar e expandir seu território foram criadas as estradas, sendo os Egípcios os primeiros a criarem essas ligações entre locais, colocando drenos laterais e até um revestimento primário. Os egípcios, assim como outros povos, utilizavam as estradas apenas para serviços religiosos e festivos, segundo BALBO (2007) um sentido mais decorativo.

Os romanos foram os primeiros a aperfeiçoar as estradas criando o que hoje chamamos de pavimentação, com objetivo de criar uma estrutura duradoura. Já naquela época, a pavimentação era considerada essencial para uma sociedade desenvolvida. A Figura 1 ilustra o método dos romanos.

Todos os Caminhos levam a Roma

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Via Appia Antica – Roma. Fonte: Autor (2019)

Nessa primeira semana de março eu estive com minha esposa curtindo nossa lua de mel, e o lugar escolhido não poderia ser outro – Roma. A cidade que segundo a lenda foi fundada pelos irmãos Rômulo e Remo em 750 a.C possui diversas estruturas antigas, a ponto de deixar engenheiros e não-engenheiros maravilhados com sua grandiosidade. O Coliseu, Pantheon e as diversas basílicas são algumas dessas estruturas, conforme Figura 1.

Como executar revestimentos asfálticos

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Fonte: http://infraestruturaurbana17.pini.com.br

O revestimento é a última camada do pavimento e nunca deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for menor que 10 graus celsius.

O material asfáltico que chega na obra deve apresentar certificado de resultados de ensaio, emitido pela empresa contratante. Segundo a DNIT 031/2006 deve apresentar também uma indicação clara do tipo de material, a quantidade e a distância entre a usina e o canteiro de obra.

Saiba quais são os requisitos para executar Base e Sub base de Pavimentos Rodoviários

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Fonte: http://pedreirabeirario.com.br

As misturas utilizadas para camadas de base e de sub-base devemser executadas. preferencialmente, em centrais misturadoras para garantir as propriedades da mistura. A mistura só pode ser realizada diretamente na pista caso seja utilizado material local.

Segundo o DNIT 141/2010, a espessura da camada não deve ser inferior a 10 centímetros e nem superior a 20 centímetros. Caso a espessura exigida em projeto seja superior a 20 centímetros, deve-se dividir em camadas parciais que atendam o limite imposto.

Saiba como avaliar a Irregularidade Longitudinal em Vias

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Fonte: http://www.cnt.org.br/

A irregularidade longitudinal é a irregularidade do pavimento que os veículos percebem através de acelerações verticais. Esse tipo de irregularidade no pavimento pode ser medida através de equipamentos do tipo resposta ou medidores de perfil.

Os equipamentos do tipo resposta são aqueles que medem a resposta de um determinado veículo as imperfeições, isso ocorre através da somatória da variação da distância entre eixo e carroceria. Os somatórios são correlacionados com algum modelo do equipamento. A Figura 1 ilustra o equipamento.

Como realizar a Dosagem de Misturas Recicladas

Fonte da Figura: http://www.brownbrown.com.br/

O método de dosagem das misturas asfálticas recicladas segue os passos da dosagem Marshall com o acréscimo de algumas etapas para a análise do ligante do revestimento fresado.

O primeiro passo da dosagem consiste na determinação da composição de material reciclado. Com a amostra fresada, determina-se a granulometria do material fresado, teor de ligante e a viscosidade do ligante fresado.

A Reciclagem a Frio de Pavimentos

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Figura 1 – Aplicação de espuma de betume. Fonte: http://infraestruturaurbana17.pini.com.br

A reciclagem a frio utiliza como ligante uma emulsão asfáltica, onde a fabricação e a aplicação da reciclagem a frio é realizada em temperatura ambiente, o que tem como vantagem a redução dos gastos energéticos e a emissão de poluentes.

No âmbito de misturas recicladas a frio é possível utilizar também espuma de betume (Foamed bitumen) como ligante. A espuma é formada por betume dispersa em um gás dispersante, em geral o vapor d’água.

A Reciclagem a quente de Pavimentos

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Fonte: Martec (2009)

Quando a reciclagem de pavimentos é realizado antes que o pavimento atinja total deterioração, ela é eficiente para diminuir os custos. Além disso, a reciclagem traz vantagens para o meio ambiente e diminui a quantidade de resíduos gerados na construção de estradas.

A reciclagem com RAP (Reclaimed Asphalt Pavement) pode ser realizada em central ou in situ. Ao dosar uma mistura reciclada, o projeto de mistura deve ser realizado com misturas da obra e o ligante deve apresentar características suficientes que possibilitem atingir o comportamento mecânico necessário.

Conheça as 4 Atividades de Reabilitação em Pavimentos

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Fonte: Autor desconhecido

Quando o pavimento já encontra-se em um nível mais severo de danos são necessárias as atividades de reabilitação. Dentro das principais atividades destacam-se a fresagem, reciclagem, recapeamento estrutural e a reconstrução total ou parcial do pavimento.

FRESAGEM (PAVEMENT MILLING)

A Fresagem consiste na remoção do revestimento antigo deteriorado e pode ser aplicado para reciclagem caso ainda apresente boas propriedades. Os processos de fresagem e reciclagem serão detalhados futuramente. A Figura 1 ilustra a fresagem.

Conheça as Atividades de Manutenção em Pavimentos

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Fonte: Autor desconhecido

A detecção e os reparos de defeitos em pavimentos nas fases iniciais representam o trabalho mais importante realizado pela equipe de manutenção. Isso porque ela resulta em uma melhor utilização dos recursos ali investidos e garantem a vida útil da estrutura. Abaixo são apresentadas as principais atividades de manutenção dos pavimentos.

REMENDOS (PATCH)

O remendo é o reparo mais utilizado na manutenção de rodovias e de vias urbanas, pois todos os pavimentos uma hora ou outra vão apresentar defeitos e necessidade de manutenções, como por exemplo a presença de buracos, chamados de panelas (potholes) no meio técnico. A origem e descrição de cada um dos defeitos em pavimentos asfálticos você pode acessar aqui.