Como realizar a Dosagem de Misturas SMA

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Fonte: Autor desconhecido

Uma mistura de Stone Matrix Asphalt (SMA) deve apresentar agregados que garantem o contato entre os grãos graúdos. O contato é garantido quando os vazios da fração graúda dos agregados da mistura compactada (VCAmix) são menores ou iguais aos vazios da fração graúda do agregado compactado (VCAdrc). No artigo publicado anteriormente sobre o SMA são apresentadas as faixas granulométricas utilizadas para dosagem. A Figura 1 ilustra essas propriedades.

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Figura 1 – Propriedades para dosagem de SMA. Fonte: BERNUCCI, MOTTA, CERATTI e SOARES (2008)

Como obter o Módulo de Resiliência e Coeficiente de Poisson

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Fonte: Autor desconhecido

O módulo de resiliência é a relação entre a tensão aplicada no material e a deformação sofrida, sendo a capacidade de um material não continuar deformado após cessar a aplicação da carga.

Esse parâmetro é normalmente determinado de duas maneiras, no laboratório ou em campo. Quando a determinação ocorre em campo ela é por retroanálise, ou seja, analisando a deformação que o material vem sofrendo na aplicação do tráfego. No laboratório a determinação ocorre pela relação entre tensão aplicada e deformação sofrida em um corpo de prova.

Como realizar a dosagem de Misturas Asfálticas a Frio

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Fonte: Autor desconhecido

As misturas asfálticas conhecidas como “misturas a frio” são aquelas que utilizam a emulsão asfáltica como ligante para a mistura O materiais asfálticos a frio são utilizados para revestimento em vias de baixo volume de tráfego, e muito utilizados em manutenções do pavimento, conhecido como “Tapa Buraco”.

Os principais tipos de misturas a frio são os tratamentos superficiais, a mistura de areia asfalto e o pré misturado a frio (PMF). A dosagem do pré misturado a frio é baseado na DNER ME 107/94, onde inicialmente realizam-se cálculos para teores de asfalto e emulsão.

Como realizar a dosagem de Tratamentos Superficiais

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O tratamento superficial consiste de uma espessura delgada e executada por espalhamento de ligante asfáltico seguido de agregados. Os agregados do tratamento superficial são responsáveis pela textura da camada, e dessa forma devem apresentar características geométricas e físico-químicas, como:

  • Abrasão Los Angeles 40%
  • Índice de Forma > 0,5
  • Durabilidade com perda 12%
  • Granulometria obedecendo as faixas.

Os 3 tipos de Tratamentos Superficiais

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Fonte: Autor desconhecido

Os tratamentos superficiais consistem na mistura de agregados e de ligantes asfálticos, sem a mistura prévia dos materiais. Ou seja, os materiais são sobrepostos na pista e compactados para garantir a adesão entre ligante e agregado.

Os tratamentos superficiais são misturas para tráfego leve e apresentam pequena espessura. São aplicados três tipos de tratamentos superficiais, sendo eles:

Como realizar a dosagem de misturas asfálticas pelo Método Marshall

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Fonte: http://asfaltodequalidade.blogspot.com

Dosar uma mistura asfáltica consiste em determinar um teor ótimo de ligante asfáltico para uma determinada faixa granulométrica, a qual é previamente definida. Segundo Bernucci, Motta, Ceratti e Soares (2008), durante a evolução dos procedimentos de dosagem, diversas formas de compactação de amostras vêm sendo desenvolvidas. Dependendo do sistema a compactação pode ser realizada através de impacto, amassamento, vibração ou rolagem.

Conheça outras tipos de Misturas Asfálticas

Além dos clássicos revestimentos asfálticos, como por exemplo o Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), o Stone Matrix Asphalt ou até mesmo o CPA, podem ser empregadas outras misturas asfálticas dependendo do tipo de tráfego ou a necessidade de uso. Nesse artigo, trataremos rapidamente de 5 misturas asfálticas: O Pré Misturado a Quente, Areia Asfalto a Quente, Microrevestimento Asfáltico a quente, o Tratamento Superficial e o Macadame Betuminoso.

Conheça as características do Stone Matrix Asphalt (SMA)

O Stone Matrix Asphalt (SMA) é uma mistura asfáltica elaborada na década de 1960, na Alemanha. O SMA após compactado apresenta uma macrotextura que permite o escoamento das águas sem a sobreposição dos agregados, entretanto o SMA não tem como intenção apenas melhorar o escoamento da água e da aderência, mas principalmente de aumentar a resistência ao cisalhamento das misturas asfálticas.

Conheça a Camada Porosa de Atrito (CPA) – O pavimento asfáltico poroso!

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Fonte da Figura: Autor desconhecido.

O revestimento asfáltico mais comum empregado no Brasil é o Concreto Betuminoso Usinado a Quente, o CBUQ. Como já tratado em artigos anteriores, que você encontra aqui, o CBUQ é impermeável pois passa por um rigoroso controle de qualidade permitindo vazios apenas para variações de temperatura. Com a evolução do pavimento asfáltico surgiram também misturas porosas, conhecidas como Pavimentos Drenantes.

Características do CBUQ – A principal mistura asfáltica utilizada no Brasil!

Fonte da Figura: http://www.satel.com.br/

O concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), conhecido também como concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ), pode ser considerado a mais comum e tradicional mistura asfáltica quente utilizada no Brasil. O material está descrito na DNIT 031/2006.

O CBUQ é resultado da mistura de agregados, em geral bem graduados, de material fino para enchimento (filer) e do cimento asfáltico de petróleo (CAP). A massa formada pela mistura entre CAP e filer é chamada de mastique asfáltico, e além de preencher os vazios na mistura, o filer tem por função aumentar a viscosidade do material.