
Os tratamentos superficiais consistem na mistura de agregados e de ligantes asfálticos, sem a mistura prévia dos materiais. Ou seja, os materiais são sobrepostos na pista e compactados para garantir a adesão entre ligante e agregado.
Os tratamentos superficiais são misturas para tráfego leve e apresentam pequena espessura. São aplicados três tipos de tratamentos superficiais, sendo eles:
- Tratamento Superficial Simples (TSS)
- Tratamento Superficial Duplo (TSD)
- Tratamento Superficial Trilho (TST)
A Figura 1 ilustra o procedimento de tratamentos superficiais, simples e duplo. A Tabela 1 apresenta a faixa granulométrica utilizada em tratamentos superficiais duplo, de acordo com a DNER-ES 309/97


Os tratamentos superficiais podem ser divididos naqueles que utilizam penetração direta e penetração invertida. A penetração invertida é aquela em que o ligante asfáltico é o primeiro material a ser aplicado na pista. A penetração direta é aquela executada com emulsão de baixa viscosidade, onde é necessário iniciar-se por um espalhamento de agregado para evitar o escorrimento do ligante, sendo utilizado em acostamentos. A Figura 2 ilustra o procedimento executivo de um tratamento superficial simples.

Esse artigo foi útil para você? Compartilhe esse artigo para que outras pessoas aprendam esses conceitos de tratamentos superficiais. Se tiver dúvidas, deixe nos comentários que elas serão respondidas!
Siga nas redes sociais abaixo para acompanhar nosso trabalho!
Fontes:
BALBO, José Tadeu, “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Materiais, projeto e restauração”. São Paulo, 2007.
BERNUCCI, L.B; MOTTA, L.M.G; CERATTI, J.A.P; SOARES, J.B. “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Formação básica para Engenheiros”. Rio de Janeiro, 2008.
MEDINA, J; MOTTA, L.M.G. “Mecânica dos Pavimentos”. Rio de Janeiro, 2015.
PEIXOTO, Creso de Franco; “GENERALIDADES DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”. Rio Claro, 2003.
PRIETO, Valter; “NOTAS DE AULA – SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA”. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.