A escolha dos materiais de pavimentação é um fator determinante para o desempenho estrutural e funcional das vias. Um erro nessa etapa pode resultar em falhas prematuras, aumento dos custos de manutenção e redução da vida útil do pavimento. Neste artigo, abordaremos cinco erros comuns na seleção de materiais de pavimentação, comparando suas consequências e destacando as melhores práticas para evitá-los.
Tag: concreto
Pavimentos Asfálticos vs Pavimentos de concreto: Quem vence essa briga?

A infraestrutura viária é composta predominantemente por dois tipos principais de pavimentos: os pavimentos asfálticos e os pavimentos de concreto. A escolha entre um e outro depende de fatores como condições de tráfego, clima, custo inicial e manutenção a longo prazo. Neste artigo, serão abordadas as principais características desses pavimentos, seu comportamento estrutural e funcional, além de uma análise comparativa entre ambos.
3 coisas para o aluno fazer durante a graduação e que vai ajuda-lo profissionalmente!
Entrou na faculdade e agora ta achando que vai ficar 5 anos (ou mais) só estudando e, futuramente, fazendo estágio?
Pois saiba que existem 3 coisas que QUALQUER aluno de graduação pode fazer e que vão ajuda-lo muito profissionalmente! Sim, além de tirar boas notas e fazer estágio, existem atividades que vão prepara-lo tecnicamente, profissionalmente e pessoalmente para os desafios profissionais. E, ainda, as empresas gostam dos alunos que fazem essas atividades!
O que é o Módulo de reação do Subleito?

O dimensionamento de pavimentos de concreto simples é realizado utilizando a teoria das placas isótropas, onde a estrutura apoiada em um meio elástico que por simplificação é representado por um sistema de molas. Neste modelo simplificado, o solo responderia com uma reação aos esforços impostos sobre a placa e estaria condicionada ao deslocamento na superfície da placa. Dessa forma, a constante elástica é chamada de módulo de reação do subleito e ela está relacionada com a rigidez do sistema.
Winkler (1867) foi quem desenvolveu um modelo simplificado para calcular os esforços de reação de subleitos em fundações rasas, o qual é composto por molas que não transmitem esforços de cisalhamento entre si e com constante elástica idêntica. Dessa forma, a pressão de reação do subleito é medido pelo produto do deslocamento vertical sofrido (y) e a constante elástica da mola (k), conforme Equação 1.
Análise da influência do diferencial térmico positivo em placas de concreto para dimensionamento e análise de fadiga

O dimensionamento de pavimentos de concreto simples é realizado utilizando a teoria das placas isótropas, onde a estrutura apoiada em um meio elástico que por simplificação é representado por molas que não transmitem esforços de cisalhamento entre si. Neste modelo simplificado, o solo responderia com uma reação aos esforços impostos sobre a placa e estaria condicionada ao deslocamento na superfície da placa. Dessa forma, a constante elástica é chamada de módulo de reação do subleito e ela está relacionada com a rigidez do sistema.
Em muitos métodos de dimensionamento de pavimentos de concreto, o empenamento térmico não é considerado nas análises para determinar as tensões críticas solicitadas por cada eixo. Os modelos de fadiga, utilizados para determinar o consumo de fadiga pela hipótese de Palmgren-Miner, utilizam a relação de tensões para avaliar a fadiga na estrutura. A relação de tensões é definida pelo quociente entre a tensão de tração solicitante pelo eixo em questão e a resistência a tração à flexão, sendo a última geralmente assumida nos métodos de dimensionamento como 4,5 MPa em 28 dias. O dimensionamento da PCA (1984) utiliza o método dos elementos finitos para análise de tensões e a vida útil da estrutura é definida pelo critério do consumo de fadiga. Neste método, além dos limites de utilização quanto ao módulo de elasticidade empregado, não são consideradas as tensões de empenamento térmico. Segundo Balbo (2009) a equação de fadiga utilizada pela PCA (1984) possui uma faixa de aplicação para relações de tensão variando de 0,55 a 0,45. Dessa forma, relações de tensão inferiores a 0,45 são consideradas como ilimitadas.
Para análise da influência do empenamento térmico e outros fatores que afetam o dimensionamento de estruturas de pavimentos de concreto, serão analisados algumas posições de carga em uma estrutura pré definida e seguindo algumas recomendações de outros autores para definição dos parâmetros dos materiais utilizados.
Como utilizar o software EverFE para analisar tensões em pavimentos de concreto

O EverFE é um software que utiliza o método dos elementos finitos (MEF) para calcular tensões e deslocamentos em estruturas de pavimentos de concreto. Este software foi criado pelo professor Bill Davids da University of Maine e pode ser adquirido entrando em contato com o professor por email.
Você quer aprender a analisar tensões em placas de concreto? Neste software eu faço um passo a passo do procedimento de análise e comentamos sobre alguns conceitos de placas de concreto. Se ficar com alguma dúvida não deixe de postar nos comentários para que possamos conversar sobre isso! Clique no link abaixo para acompanhar o vídeo:
Como dimensionar as Barras de Transferência em Pavimentos de Concreto

As barras de transferência são aquelas posicionadas ao longo das juntas transversais dos pavimentos e, como o próprio nome já diz, têm função de transferir parte da carga que uma placa recebe para a outra placa de concreto. O objetivo de transferir carga é porque as tensões e deflexões nas juntas são muito menores quando compartilhadas entre placas.
Uma barra de transferência cumprindo seu papel pode minimizar a formação de degraus (faulting) entre placas de pavimentos de concreto e prevenir o bombeamento de finos (pumping), o qual é utilizado como fator de projeto pelo método de dimensionamento da PCA (1984).
Como aliviar Tensões devido o Atrito em Placas de Concreto

Quando um pavimento fica submetido a variações de temperatura ocorre a tendência de expansão ou contração da placa de concreto, essas movimentações resultam em atrito entre a placa e a fundação e provoca tensões de tração no concreto.
Para os pavimentos de concreto simples, ou seja, aqueles pavimentos que não apresentam armadura estrutural, o espaçamento entre juntas de contração deve ser escolhido de maneira que as tensões devido o atrito não causem fissuras.
Dos Gráficos de Influência ao MEF: A análise de tensões em Pavimentos de Concreto

Antes da criação dos softwares de elementos finitos para cálculo de tensões e deformações, foram criados gráficos que tinham por função auxiliar no dimensionamento de pavimentos de concreto. Esses gráficos de influência são baseados na teoria de fundação de winkler, ou seja a teoria de molas ou teoria do liquido denso, e usados pela Portland Cement Association (PCA) para projeto de pavimentos.
Os gráficos foram desenvolvidos para carregamentos no interior da placa e nas bordas, ou seja, não há gráficos de influência para os carregamento de canto. Esses dois gráficos disponíveis eram utilizados para diferentes pavimentos, sendo os de carregamento no interior para pavimentos aeroportuários e os de carregamento na borda usados para pavimentos rodoviários.
Aplicação de Rodas Duplas para Cálculo de Tensões do Tráfego em Pavimentos de Concreto

No último artigo sobre Pavimentos de Concreto nós conversamos um pouco sobre o cálculo de tensões e deformações devido a solicitação causada pelo tráfego. Entretanto, foi informado que aquelas equações consideram apenas a aplicação de uma roda sobre o pavimento, algo totalmente irreal quando considerado um veículo rodoviário.
Dessa forma, precisamos de algumas alterações ou a introdução de um conceito para que o peso total do veículo (mais rodas) sejam consideradas na solicitação do pavimento. Quando um conjunto de rodas solicita o pavimento é necessário que essa carga seja convertida em uma área circular equivalente, contemplando o peso total.

