A capacidade de tráfego de cada setor ou de elementos de um aeroporto deve ser compatível com o volume previsto de passageiros, de cargas ou de movimentos de aeronaves e veículos rodoviários.
A previsão de tráfego também depende do intervalo de tempo ao qual é estudado e ocorre inicialmente pela estimativa do volume de passageiros para intervalo longo de estudo, ou seja para o volume anual de passageiros (VAP). O VAP depende do volume na hora pico, chamado de VHP, e do Mix de frota da hora pico. O VHP corresponde ao volume para curto tempo.

O Volume anual é fundamental para o estudo de um projeto básico ou de ante projeto do Aeroporto, mas para determinação da frota na hora pico e para o projeto executivo é necessário o VHP. A Equação 1 expressa a relação entre VHP e VAP, onde p é a proporção entre VAP E VHP que varia de 0,03% e 0,05%.

Quando um Aeroporto atinge a sua capacidade, ocorre a queda do nível de serviço. O nível de serviço de um aeroporto está associado ao limite de atraso adotado como admissível. Quando o nível de serviço corresponde a um volume maior que o previsto, ocorrem atrasos nos processamentos, baixo conforto e um elevado custo operacional.
Quando um Aeroporto atinge frequentemente volumes superiores ao VHP de projeto, ocorre o momento em que é necessário uma operação de ampliação do aeroporto. O Ideal é que a capacidade do Aeroporto fique sempre acima do VHP.
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FONTES:
PEIXOTO, C.F. “NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA DE AEROPORTOS”. Centro Universitário da FEI: São Bernardo do Campo, 2017.
PEIXOTO, C.F. “INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AEROPORTUÁRIA”. Rio Claro, 2015.