Os 15 Defeitos em Pavimentos Flexíveis

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Fonte: Autor (2018)

Os pavimentos são estruturas que não duram para sempre e uma hora ou outra apresentarão defeitos. Esses defeitos, por sua vez, podem estar relacionados ao fim da vida útil do projeto (situação ideal) ou estar relacionada com diversos outros fatores externos, como erros na execução ou mistura. Dessa forma, identificar esses defeitos e saber suas causas é de extrema importância para a área de pavimentação, tanto para evitar erros futuros como também saber as medidas e intervenções necessárias em uma gerência de pavimentos.

TRINCAS DE FADIGA E DEFORMAÇÃO PERMANENTE NA TRILHA DE RODA

A área submetida a ação repetida do tráfego forma, ao longo do tempo, dois dos principais defeitos dos pavimentos flexíveis que são as trincas por fadiga do revestimento (fatigue cracking), chamado também de couro de jacaré, e a deformação permanente na trilha de roda (rutting).

Análise do “Programa Asfalto Novo” na Zona Leste de São Paulo

Potholes, Rutting and fatigue cracking 2

Fonte: Autor, 2018.

Logo nos primeiros meses da gestão de João Dória na prefeitura de São Paulo foi anunciada a “melhoria” da qualidade dos pavimentos urbanos em diversas regiões. Segundo a prefeitura de São Paulo (2017) seriam investidos R$ 550 milhões para o Programa Asfalto Novo. Deste orçamento, mais de R$ 300 milhões fruto de multas de trânsito.

A ideia do projeto, que é a melhoria dos pavimentos da cidade de São Paulo, é essencial e necessária para cidade. Não é difícil trafegar por São Paulo e deparar-se com diversos defeitos nos pavimentos, sejam eles defeitos estruturais ou funcionais. A péssima qualidade dos pavimentos influencia também em maiores gastos com questões operacionais dos veículos. Dessa forma, um pavimento estruturalmente adequado, funcional e seguro é importante não apenas para o conforto no rolamento, mas também para o bolso do cidadão.

Análise do “Programa Asfalto Novo” na Zona Leste de São Paulo

Potholes, Rutting and fatigue cracking 2

Fonte: Autor, 2018.

Logo nos primeiros meses da gestão de João Dória na prefeitura de São Paulo foi anunciada a “melhoria” da qualidade dos pavimentos urbanos em diversas regiões. Segundo a prefeitura de São Paulo (2017) seriam investidos R$ 550 milhões para o Programa Asfalto Novo. Deste orçamento, mais de R$ 300 milhões fruto de multas de trânsito.

A ideia do projeto, que é a melhoria dos pavimentos da cidade de São Paulo, é essencial e necessária para cidade. Não é difícil trafegar por São Paulo e deparar-se com diversos defeitos nos pavimentos, sejam eles defeitos estruturais ou funcionais. A péssima qualidade dos pavimentos influencia também em maiores gastos com questões operacionais dos veículos. Dessa forma, um pavimento estruturalmente adequado, funcional e seguro é importante não apenas para o conforto no rolamento, mas também para o bolso do cidadão.

Como realizar a avaliação estrutural destrutiva dos pavimentos

Os pavimentos são estruturas não perenes, ou seja, com o passar dos anos vão sofrendo deformações e tornando-se inapropriados para o novo tráfego de determinada via. Essa falta de capacidade em suportar o tráfego, e o surgimento de patologias exigem uma avaliação do estado do pavimento para ser adotada uma nova medida, seja ela uma reconstrução ou  um reforço estrutural.

A avaliação estrutural contempla a caracterização completa de elementos e variáveis estruturais dos pavimentos, de uma forma que possibilite a descrição do comportamento em relação as cargas do tráfego e definir sobre a capacidade do pavimento. Caracterizar a estrutura do pavimento implica em determinar os materiais e também as espessuras de cada elemento estrutural, incluindo solo de subleito e integridade das camadas, por meio de parâmetros estruturais e também medidas de deformações. A Figura 1 ilustra uma avaliação destrutiva do pavimento.

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Figura 1 – Avaliação destrutiva do pavimento. Fonte: http://stratosondagens.blogspot.com.br

Conheça o ensaio CBR e sua aplicação na Pavimentação!

O ensaio do índice de suporte califórnia, também chamado pelo original em inglês – California Bearing Ratio (CBR) –  é o principal método de avaliação da resistência do solo para o dimensionamento de pavimentos pelo método do DNER (1981). O Ensaio de índice de suporte Califórnia tem por função determinar a resistência a penetração no solo através de um pistão padronizado, de 20 centímetros quadrados de área, em relação a uma brita padrão e também a expansão da amostra através da diferença inicial e final de volume.

No final da década de 1920 quando o engenheiro Porter realizava extensas investigações sobre as causas de rupturas em pavimentos flexíveis em rodovias, às investigações apontavam que as causas mais comuns da ruptura eram os deslocamentos do solo do subleito e a consolidação diferencial das camadas. A Figura 1 ilustra os equipamentos utilizados no ensaio CBR.

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Figura 1 – Equipamentos do Ensaio

Quais são as características básicas dos Agregados para pavimentação

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Figura 1 – Características dos Agregados para pavimentação. Fonte da Figura: Autor Desconhecido.

Ao selecionar agregados que irão compor as misturas betuminosas, ou as camadas de base e sub-base, devemos levar em considerações algumas características importantes desses materiais e que podem comprometer o seu desempenho estrutural, ou até mesmo funcional. Os agregados além de resistirem aos esforços mecânicos devem proporcionar uma adesividade ao material, dessa forma algumas características entram em destaque.