O dimensionamento adequado das camadas de lastro e sublastro é fundamental para que a via ferroviária não precise de manutenções constantes. O erro nesse tipo de dimensionamento pode fazer com que a via sofra de constantes problemas de desnivelamento, prejudicando o tráfego, a segurança e exigindo muitas manutenções.
A distribuição de tensões apresenta um espraiamento de ângulo variando de 30° a 45° com a horizontal. Essa distribuição é considerada para todos os eixos dos dormentes, transversal e longitudinal, conforme Figura 1.

Para dimensionamento da camada pelo método de Talbot, aplica-se a Equação 1. Onde a pressão atuante a uma dada profundidade é inversamente proporcional a espessura elevado a 1,25 e diretamente proporcional a pressão do dormente no topo do lastro.

Como Pl é a pressão atuante no lastro, o qual depende da carga aplicada e a área de soca, isolando-se a profundidade h é possível obter a equação em função das pressões, conforme Equação 2.

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Fontes:
PAIVA, C.E.L. “SUPER E INFRAESTRUTURAS DE FERROVIAS: Critérios para Projeto“. Editora Elsevier: São Paulo, 2016.
NABAIS, R.J.S; “MANUAL BÁSICO DE ENGENHARIA FERROVIÁRIA”. Oficina de Textos: São Paulo, 2015.
NETO, C.B. “MANUAL DIDÁTICO DE FERROVIAS“. Universidade Federal do Paraná: Paraná, 2018.
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