Você conhece o Grooving utilizado em Rodovias e Aeroportos?

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Fonte: https://www.penhall.com

A técnica de grooving utiliza o mesmo equipamento que o Grinding, e o que os diferencia é sua função e a aparência. Enquanto o grinding tem como objetivo rejuvenescer a superfície e a textura, o grooving é uma técnica que tem como objetivo reduzir a aquaplanagem e os acidentes.

Assim como o grinding, o grooving é uma técnica muito utilizada em pavimentos aeroportuários para melhorar o contato entre as rodas das aeronaves e o pavimento, aumentando dessa forma a segurança em operações de aterrissagem.

O grooving possui um espaçamento 6 vezes maior do que o de grinding. A Figura 1 ilustra o grooving realizado pela empresa Riopar em um aeroporto. A Figura 2 ilustra a execução.

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Figura 1 – Grooving. Fonte: Riopar (2018)
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Figura 2 – Execução de grooving. Fonte: Riopar (2018)

Essa técnica pode ser utilizada em pavimentos rígidos e flexíveis, com espaçamentos de 19 milímetros e melhora as características de drenagem dos pavimentos. O grooving pode ser utilizado de duas maneiras, transversal e longitudinal.

Quando realizado na transversal melhora a drenagem, entretanto, para rodovias seu uso não é muito comum devido a dificuldade executiva para controle de tráfego. O grooving longitudinal cria um “canal” para a água, reduzindo o risco de acidentes.

A técnica é utilizada em pavimentos que apresentam bom desempenho funcional e estrutural, mas localizadas em regiões que ocorrem acidentes devido a água precipitada. Dentre os benefícios, destaca-se a melhoria da macrotextura e consequentemente a diminuição de acidentes.

Entretanto, o espaçamento dos “grooves” deve ser limitado pois podem ser problemáticos para veículos pequenos e motos, por exemplo. Esse artigo foi útil para você? Compartilhe esse artigo para que outras pessoas conheçam o grooving. Se tiver dúvidas, deixe nos comentários que elas serão respondidas!

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Fontes:

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DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. “MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO”. IPR 719. Rio de Janeiro, 2006.

PEIXOTO, Creso de Franco; “GENERALIDADES DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”. Rio Claro, 2003.

PRIETO, Valter; “NOTAS DE AULA – SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA”. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.

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