Conheça o Grinding, uma técnica para corrigir Irregularidades Longitudinais

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Fonte: https://www.roadsbridges.com

Quando os pavimentos apresentam elevada irregularidade longitudinal, podem ser utilizadas técnicas que visam diminuir ou restaurar esses pavimentos. A técnica de grinding é um dos métodos mais eficientes para esses casos em pavimentos de concreto. A técnica consiste em “esmerilhar” de 5 a 7 milímetros da superfície utilizando discos diamantados, o que resulta em uma superfície nivelada e com menos ruídos.

Além disso, o pequeno espaço que resulta desse processo dá a superfície uma excelente textura e atrito, melhorando a segurança. O Grinding é muito utilizado em Aeroportos. A Figura 1 ilustra o método.

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Figura 1 – Técnica de Grinding. Fonte: Roads and Maritime (2016)

O grinding é utilizado para remover a rugosidade causada por falhas nos pavimentos, onde as diferenças de elevação são medidas com réguas principalmente entre as placas de concreto. Em pavimentos novos, essa técnica pode ser utilizada para melhorar o rolamento e a resistência a derrapagem. O grinding é uma técnica que corrige problemas funcionais dos pavimentos, ou seja, defeitos estruturais não serão solucionados. A Figura 2 ilustra a técnica com selagem da junta.

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Figura 2 – Selagem de juntas.  Fonte: Autor desconhecido

Esse tipo de técnica, por diminuir a espessura dos pavimentos, pode afetar o desempenho dos pavimentos caso utilizado de maneira inadequada.

Dentre as principais vantagens do grinding estão:

  1. Melhora vida útil
  2. Podem ser restaurados de 2 a 3 vezes sem afetar significativamente a estrutura
  3. Pode ser realizada em faixas independentes
  4. Não afeta pontes, capacidade hidráulica de meio fios e sarjetas

Dentre as limitações estão:

  1. Não corrige problemas estruturais ou dos materiais
  2. Reduz a espessura

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Fontes:

BALBO, José Tadeu, “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Materiais, projeto e restauração”. São Paulo, 2007.

BERNUCCI, L.B; MOTTA, L.M.G; CERATTI, J.A.P; SOARES, J.B. “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Formação básica para Engenheiros”. Rio de Janeiro, 2008.

DNIT – DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. “MANUAL DE PAVIMENTAÇÃO”. IPR 719. Rio de Janeiro, 2006.

PEIXOTO, Creso de Franco; “GENERALIDADES DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”. Rio Claro, 2003.

PRIETO, Valter; “NOTAS DE AULA – SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA”. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.

Roads and Maritime. “TECHNICAL GUIDE GRINDING CONCRETE PAVEMENT“. North Sydney, 2016.

 

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