
Os responsáveis ferroviários precisam fazer certas marcações no trilhos. Cada organismo ferroviário possui uma lista de marcações que são exigidas, a Companhia brasileira de Trens Urbanos (CBTU) exige os seguintes itens:
- Marca do Fabricante
- País de Origem
- Processo de resfriamento
- Processo de Fabricação
- Tipo do Trilho
- Ano e Mês de fabricação
Quanto ao recebimento é caracterizado pelas seguintes exigências nos trilhos.
- Marcações no trilho
- Dimensões do Perfil, massa e comprimento
- Testes de tração
- Ensaio de Choque
- Dureza Brinell
- Entalhe e fratura
- Verificação de ultrassom
As marcações devem estar visíveis e conforme a norma NBR 7590/2012. As dimensões dos trilhos devem ser verificadas pelo responsável da empresa que está comprando o perfil, utilizando gabaritos padronizados por normas americanas (AREMA e ASTM), Europeias (UIC) e Brasileiras (NBR).
O ensaio de tração, ensaio de choque, dureza, entalhe e fratura e são realizados pelo fabricante. Os resultados desses ensaios devem ser fornecidos junto com a entrega dos trilhos. A verificação ultrassom é um ensaio capaz de detectar defeitos com diâmetro maior que 2 milímetros no boleto e 1 milímetro no patim.
Com base nesses resultados de ensaios, os trilhos são classificados em:
- Trilho 1 = Possuem seção uniforme no comprimento e retilíneo, podendo apresentar defeito julgado como tolerável.
- Trilho 2 = Apresentar defeitos na superfície mas com intensidade e características aplicáveis a via. Pode apresentar empenamento vertical de 1,5% do comprimento ou apresenta falha na identificação
- Trilho 3 = Apresenta indícios de trinca, esfoliação, cavidade, inclusão não metálica, granulação fina.
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Fontes:
PAIVA, C.E.L. “SUPER E INFRAESTRUTURAS DE FERROVIAS: Critérios para Projeto“. Editora Elsevier: São Paulo, 2016.
NABAIS, R.J.S; “MANUAL BÁSICO DE ENGENHARIA FERROVIÁRIA”. Oficina de Textos: São Paulo, 2015.