
O Pavimento é uma estrutura que não permanece por longo período de tempo, chamada por BALBO (2007) como uma estrutura não perene. Mais do que isso, o pavimento é composto por diversas camadas sobrepostas de diferentes materiais, que são compactados a partir do subleito. O subleito é chamada também de CFT – Camada Final de Terraplenagem – e caso você tenha já algum conhecimento de obras rodoviárias é o seu greide em um desenho geométrico viário.
Mas afinal, qual a função de um pavimento? O Pavimento tem por função proteger o subleito das solicitações horizontais e verticais, garantindo dessa forma conforto e segurança na via a um mínimo custo.
As camadas do pavimento são concebidas de forma a aliviar as tensões sobre as camadas inferiores, dessa forma a carga solicitada na primeira camada é aliviada para que o subleito receba apenas uma parcela dessa solicitação. Um bom dimensionamento das camadas do pavimento garantem durabilidade e conforto. O pavimento pode ser também dividido em duas categorias, os pavimentos flexíveis e os pavimentos rígidos. Os pavimentos rígidos são aqueles compostos por materiais de Cimento Portland. Os pavimentos flexíveis são aqueles compostos por materiais betuminosos. Nesse primeiro instante, abordaremos apenas os flexíveis, pois são os mais usualmente utilizados no Brasil.
De forma mais genérica, o pavimento pode ser definido nas seguintes camadas:
1. Revestimento
2. Base
3. Subbase
4. Reforço de Subleito
5. Subleito
Todo pavimento deve possuir no mínimo as camadas de revestimento e subleito. Dessa forma, o termo “pavimento de pontes” é considerado um termo incorreto por não possuir a camada de subleito, como destaca BALBO (2007) no livro “Pavimentação Asfáltica – Materiais, projeto e restauração”.
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Referências:
BALBO, José Tadeu, “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Materiais, projeto e restauração”. São Paulo, 2007.
BERNUCCI, L.B; MOTTA, L.M.G; CERATTI, J.A.P; SOARES, J.B. “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA: Formação básica para Engenheiros”. Rio de Janeiro, 2008.
PEIXOTO, Creso de Franco; “GENERALIDADES DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA”. Rio Claro, 2003.
PRIETO, Valter; “NOTAS DE AULA – SUPERESTRUTURA RODOVIÁRIA”. Centro Universitário da FEI. São Bernardo do Campo, 2016.