Como mencionado nos últimos artigos, os materiais geralmente empregados em bases e sub-bases podem ser estabilizados mecanicamente, como por exemplo Britas Graduadas Simples, Macadames e Bicas Corridas, ou estabilizados quimicamente através da utilização de cimento, cal ou polímeros.
Figura 1 – Características dos Agregados para pavimentação. Fonte da Figura: Autor Desconhecido.
Ao selecionar agregados que irão compor as misturas betuminosas, ou as camadas de base e sub-base, devemos levar em considerações algumas características importantes desses materiais e que podem comprometer o seu desempenho estrutural, ou até mesmo funcional. Os agregados além de resistirem aos esforços mecânicos devem proporcionar uma adesividade ao material, dessa forma algumas características entram em destaque.
Para os ligantes asfálticos, como por exemplo o emprego em imprimações asfálticas, são utilizados Asfaltos diluídos de Petróleo (ADP) ou emulsões asfálticas (EAP). Basicamente a diferença está no modo como o CAP torna-se liquido. Os métodos serão tratados a seguir.
Asfalto Diluído de Petróleo (ADP)
Os asfaltos diluídos de petróleo são cimentos asfálticos liquefeitos com a adição de uma mistura de solvente. Os ADP apresentam menor viscosidade e podem ser aplicados em temperaturas mais baixas, podendo ser classificados em “Cura Rápida” ou “Cura Média”.
Fonte da Figura: Márcio Vieira/Governo do Tocantins
O Pavimento é uma estrutura que não permanece por longo período de tempo, chamada por BALBO (2007) como uma estrutura não perene. Mais do que isso, o pavimento é composto por diversas camadas sobrepostas de diferentes materiais, que são compactados a partir do subleito. O subleito é chamada também de CFT – Camada Final de Terraplenagem – e caso você tenha já algum conhecimento de obras rodoviárias é o seu greide em um desenho geométrico viário.