Normalmente, os trilhos ferroviários apresentam comprimento de 12 metros. Com isso, para a construção das vias férreas, o conjunto de trilhos dispostos longitudinalmente precisam ser unidos. Essa união pode ocorrer por soldagem, ou então pelas talas de junção (Joint Bar).
As talas de junção são posicionadas nas almas dos trilhos e presas por quatro ou seis parafusos e aruelas de pressão. As talas utilizadas no Brasil são normatizadas pela NBR 7591/2012 e são classificadas em:
- TJ 37
- TJ 45
- TJ 50
- TJ 57
- TJ 68
As juntas em trilhos unidos por talas apresentam pontos de desconexão, e por isso são considerados de qualidade inferior aos métodos de soldagem dos trilhos. Devido a essa desconexão, durante a passagem do veículo na junta a via se deforma e as rodas “golpeiam” o boleto. Isso gera uma deformação nas juntas e a oscilação vertical do veículo. A Figura 1 ilustra a deformação na junta com tala de junção.
