
Anteriormente tratamos sobre o limite de liquidez e o Limite de plasticidade. Existe ainda um outro limite a ser apresentado, o qual é o limite de contração. O solo se contrai com a perda da umidade.
A continua perda de umidade acaba levando o solo a alcançar um estado de equilíbrio no qual a perda de mais umidade não causa alteração no volume do solo. Esse teor de umidade, quando o solo não varia mais o volume, é definido como limite de contração.
O Ensaio para determinar o Limite de contração é realizado com uma capsula, o qual a parte interna é recoberta com vaselina e preenchida com o solo úmido. A massa de solo é pesada (M1) e em seguida passa por uma estufa. A estufa é aquecida em 105 a 110°C, aproximadamente. Após seca, a amostra é pesada novamente (M2).
Para determinar o volume da amostra seca e úmida utiliza-se uma cuba de vidro com mercúrio. A amostra é mergulhada no mercúrio, gerando um deslocamento do volume de mercúrio. Esse deslocamento é definido como o volume de solo da amostra. A Equação 1 demonstra os cálculos para o Limite de Contração.

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Fontes:
DAS, B.M; SOBHAM, K; “FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA GEOTÉCNICA“. 8º Edição. California: Cengage Learning, 2010
HUMES, C. “NOTAS DE AULA DA DISCIPLINA DE MECÂNICA DOS SOLOS“. São Bernardo do Campo, 2015.