Isso vai fazer seu pavimento romper antes do esperado!

A pavimentação é um dos pilares da infraestrutura de transportes e exerce influência direta na segurança, no conforto e na durabilidade das vias urbanas, rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias. No entanto, não basta apenas construir: garantir a qualidade ao longo de todas as etapas do processo de pavimentação — do projeto aos materiais, da execução ao controle tecnológico — é fundamental para assegurar que o investimento público ou privado se traduza em desempenho e longevidade da obra.

Falhas na qualidade podem levar a defeitos como trincas, afundamentos e buracos que comprometem a trafegabilidade, aumentam os custos de manutenção e, em casos extremos, colocam vidas em risco. Por outro lado, uma pavimentação bem projetada, com materiais de boa procedência e execução dentro dos parâmetros técnicos, representa economia ao longo do tempo e maior eficiência. Neste artigo, vamos entender 3 tipos de erros que podem comprometer o desempenho estrutural e funcional dos pavimentos.

3 levantamentos que você deve usar para monitorar o desempenho dos pavimentos!

A gerência de pavimentos tem como objetivo garantir o desempenho, a durabilidade e a segurança das vias ao longo do tempo. Mais do que apenas reagir aos defeitos, ela se baseia em um conjunto de práticas sistemáticas que envolvem o monitoramento contínuo da condição dos pavimentos, a priorização de intervenções e o uso eficiente de recursos públicos e privados. Nesse contexto, os levantamentos de campo desempenham um papel estratégico.

Esses levantamentos fornecem dados importantes para avaliar o estado real da infraestrutura, detectar tendências de degradação e prever a evolução dos danos com base em modelos de desempenho. A partir dessas informações, é possível tomar decisões técnicas mais precisas, justificar investimentos em manutenção e reabilitação, e prolongar a vida útil dos pavimentos com menor custo ao longo do ciclo de vida. Neste artigo, vamos explorar os principais tipos de levantamentos utilizados na gerência de pavimentos, suas tecnologias associadas e como eles influenciam diretamente a tomada de decisão no planejamento e execução de obras de infraestrutura viária.

Entenda agora o método ACN-PCN!

O crescimento do transporte aéreo mundial exige que os aeroportos estejam adequadamente preparados para receber diferentes tipos de aeronaves, com variações significativas de peso, configuração de trem de pouso e frequência de operação. Nesse contexto, é necessário que os pavimentos aeroportuários sejam projetados e avaliados de forma compatível com as cargas impostas pelas aeronaves. Para atender a essa necessidade, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) desenvolveu o método ACN-PCN, um sistema padronizado e internacionalmente adotado para verificar a compatibilidade entre aeronaves e pavimentos.

O método baseia-se na comparação entre dois valores: o ACN (Aircraft Classification Number), que representa a carga relativa exercida por uma aeronave padrão sobre um pavimento, e o PCN (Pavement Classification Number), que expressa a capacidade de suporte do pavimento. A operação de uma aeronave é considerada adequada quando o ACN é igual ou inferior ao PCN da pista. Esse sistema permite uma avaliação rápida e objetiva da capacidade estrutural do pavimento frente à frota aérea, facilitando o gerenciamento da infraestrutura aeroportuária e evitando danos prematuros à estrutura do pavimento. Neste post, vamos entender melhor esse assunto!

Pavimento não cai, mas afunda!

A deformação permanente em pavimentos asfálticos é um dos tipos de defeitos estruturais. Essas deformações permanentes podem ocorrer por diferentes fatores. Obviamente, pode ter uma contribuição conjunta de variáveis para que esses se manifestem.

De qualquer modo, aqui vou te apresentar os 3 tipos clássicos de deformação permanente.

Requisitos dos pavimentos aeroportuários que você deveria conhecer!

Os aeroportos são nós críticos na rede global de transportes, movimentando milhões de passageiros e toneladas de carga anualmente. A segurança, eficiência e pontualidade das operações aéreas dependem intrinsecamente da integridade e do desempenho de sua infraestrutura em solo, com destaque para os pavimentos de pistas de pouso e decolagem, pistas de táxi e pátios de estacionamento de aeronaves. A engenharia de pavimentação aeroportuária enfrenta desafios únicos e extremos, decorrentes das cargas severas impostas pelas aeronaves modernas, das exigências rigorosas de segurança operacional e da necessidade de minimizar interrupções. Este artigo explora as particularidades do projeto, construção e manutenção de pavimentos aeroportuários, as tecnologias empregadas e os avanços que garantem a funcionalidade.

Planejamento de pavimentos ferroviários para novas expansões

O crescimento do setor ferroviário no Brasil está associado à necessidade de melhorar a logística de transporte de cargas e passageiros, buscando eficiência, sustentabilidade e competitividade econômica.
Dentro desse contexto, o planejamento de pavimentos ferroviários para novas expansões assume papel central, uma vez que a infraestrutura de suporte é determinante para a segurança e a durabilidade da via férrea.

Este artigo analisa os principais fatores técnicos que devem ser considerados no planejamento de pavimentos ferroviários e destaca a importância de uma abordagem integrada para garantir o sucesso das novas expansões.

Fatores que contribuem para a degradação de pavimentos rodoviários no Brasil

A malha rodoviária brasileira é vital para o transporte de pessoas e mercadorias, sendo responsável por mais de 60% da movimentação de cargas no país. No entanto, a conservação dos pavimentos rodoviários é um desafio persistente, refletido nos altos índices de degradação observados em diversas regiões.
Compreender os fatores que contribuem para o processo de deterioração dos pavimentos é fundamental para projetar estruturas mais duráveis e planejar intervenções de manutenção de forma mais eficiente.

Neste artigo, analisamos os principais agentes que aceleram a degradação dos pavimentos rodoviários no Brasil, considerando as particularidades climáticas, logísticas e estruturais do nosso território.

Futuro da pavimentação: tendências em sustentabilidade e inovação

A pavimentação, historicamente associada ao desenvolvimento da infraestrutura e da mobilidade, está passando por uma transformação profunda. Pressões ambientais, mudanças no comportamento da sociedade e avanços tecnológicos impulsionam a necessidade de soluções mais sustentáveis e inovadoras para a construção e manutenção de pavimentos.

Neste artigo, vamos explorar as principais tendências que estão moldando o futuro da pavimentação, com foco em sustentabilidade e inovação tecnológica.

Impacto das condições climáticas no desempenho de pavimentos aeroportuários

O desempenho dos pavimentos aeroportuários é diretamente influenciado pelas condições climáticas às quais são expostos. Diferentemente das rodovias, que operam com veículos de menor porte e em ambientes mais variados, os aeroportos enfrentam cargas extremamente elevadas e concentrações de esforços em áreas críticas, como as zonas de toque (touchdown zones) e de frenagem. Por isso, entender o impacto do clima sobre essas estruturas é essencial para projetar, construir e manter pistas, pátios e taxiways de forma segura e eficiente.

Neste artigo, analisamos de maneira técnica como diferentes fatores climáticos afetam os pavimentos aeroportuários e quais estratégias podem ser adotadas para reduzir esses efeitos.

Características do Stone Matrix Asphalt

O desenvolvimento de misturas asfálticas de alto desempenho tem sido uma constante na evolução da engenharia de pavimentos, especialmente diante do crescimento do tráfego pesado, da busca por maior durabilidade e da necessidade de soluções mais resistentes às intempéries e deformações permanentes. Nesse contexto, o Stone Matrix Asphalt (SMA) é uma das misturas asfálticas de alto desempenho e que podem ser usadas para evitar certos tipos de defeitos em pavimentos com alta demanda de tráfego!

O SMA foi desenvolvido na Alemanha, na década de 1960, inicialmente com o objetivo de melhorar a resistência ao desgaste em estradas com tráfego intenso. Desde então, a mistura tem sido amplamente adotada em países da Europa, América do Norte e, mais recentemente, em alguns projetos no Brasil, especialmente em pistas de tráfego pesado e rodovias de alto desempenho.