Asfalto não é tudo igual – e você deveria saber disso!

Quando pensamos em pavimentação asfáltica, é comum imaginar que o “asfalto” seja um único tipo de material, com uma única composição e comportamento. Mas essa visão simplificada não poderia estar mais distante da realidade técnica. A verdade é que existem diversos tipos de ligantes asfálticos, misturas com diferentes granulometrias, aditivos, modificadores e desempenhos específicos para cada aplicação. Escolher o tipo de asfalto adequado pode significar a diferença entre uma pavimentação durável e uma cheia de defeitos.

Neste carrossel, vamos esclarecer o mito e explicar o porquê asfalto não é tudo igual.

3 Cuidados na execução de revestimentos asfálticos

A qualidade de um pavimento asfáltico depende diretamente da precisão e do controle na sua execução. Pequenos erros podem comprometer a durabilidade da estrutura, gerar defeitos precoces e aumentar significativamente os custos de manutenção. Para evitar esses problemas, é fundamental adotar boas práticas durante a aplicação do revestimento asfáltico. Neste artigo, abordaremos três cuidados essenciais para garantir a qualidade da pavimentação e evitar retrabalhos caros e desgastantes.

As faixas de misturas asfálticas do DER-SP mudaram!

As faixas de misturas asfálticas do DER-SP mudaram!!

Além da intrução de projetos, o DER-SP (2024) atualizou também as especificações técnicas de materiais de pavimentação. Na ET de concreto asfáltico, ocorreu a alteração dos nomes das faixas granulométricas. As faixas I, II e III de misturas asfálticas do DER-SP acabavam sendo utilizadas também em outros tipos de pavimentos, como os urbanos. Assim, a alteração da nomenclatura das faixas afeta também estes projetos.

Observe pela tabela abaixo, retirada da especificação técnica de concreto asfáltico, que as faixas recebem agora o nome do DER e a identificação por meio do tamanho máximo nominal.

Isso tem matado os nossos pavimentos asfálticos!

A restauração de pavimentos normalmente é realizada em etapas. Em obras urbanas ou em rodovias, o procedimento é similar. Uma faixa é fechada para a obra enquanto a outra é usada para a circulação dos veículos. Depois de concluida, a outra faixa é executada.

Infelizmente isso tem “matado” os pavimentos. É comum que as divisas de faixas tenham trincas longitudinais. Em rodovias ainda é normal que essas trincas sejam rapidamente seladas, evitando a infiltração de água.

Mas, e em trechos urbanos? Claramente isso não acontece!

O resultado são pavimentos “novos” e que rapidamente ficam “velhos”.

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Entenda o Módulo de Resiliência e Módulo Complexo das misturas asfálticas

asfalto
Figura 1 – Módulo de misturas asfálticas. Fonte da Figura: Freepick

O dimensionamento de pavimentos requer que alguns parâmetros sejam estabelecidos previamente para modelar a estrutura e então calcular as respostas estruturais. No método semi-empírico de dimensiomento o único parâmetro dos materiais necessário é o índice de suporta califórnia (CBR) do subleito, uma vez que as outras camadas são encontradas assuindo um CBR mínimo de 20% para subbase e 100% – ou 80% dependendo do tráfego – para materiais de base.