AASHO Road Test – Conheça o maior experimento mundial de pavimentação

asphalt-road
Figura 1 – Conheça a AASHO Road Test. Fonte da Figura: http://asphalt.org/

No começo do século do XX a área de transportes começou a evoluir muito com a elaboração de novos métodos de cálculo, como a teoria de Burmister (1943; 1945; 1958), com o ensaio CBR para aplicação na pavimentação e o primeiro método de dimensionamento de pavimentos através do critério CBR em 1929.

Contudo, os pavimentos são estruturas muito complexas e muitos conceitos ainda precisavam ser estudados e compreendidos para a melhoria dos métodos de dimensionamento. Então em 1951, nos Estados Unidos da América, foi planejado um grande estudo de pavimentação, através da análise de pistas experimentais que foram chamadas de pistas experimentais da AASHO – ou no original – AASHO Road Test. As pistas experimentais da AASHO tiveram um investimento de US$ 27 milhões e foram construídas entre agosto de 1956 e setembro de 1958, já o monitoramento dessas estruturas ocorreu entre outubro de 1958 e setembro de 1960. O grande foco de estudo nas pistas experimentais da AASHO era verificar o desempenho dos pavimentos e definir a ruptura dos pavimentos, através do conceito de serventia.

Como utilizar o software FAARFIELD 2.0

Copy of engenharia com Strategies (2)

Recentemente a Federal Aviation Admnistration disponibilizou a nova versão do FAARFIELD (V.2.0), e em breve o AC 150/5320-6G estará disponível. Este novo Circular irá incorporar o novo FAARFIELD como software oficial de dimensionamento de pavimentos aeroportuários.

Esta é a primeira vídeo aula do nosso canal do Youtube, e nesse primeiro momento vamos dar uma olhada no software FAARFIELD da Federal Aviation admnistration. Nessa vídeo aula vamos dimensionar um pavimento aeroportuário, asfáltico, para um Mix de Frota.

Entenda o Módulo de Resiliência e Módulo Complexo das misturas asfálticas

asfalto
Figura 1 – Módulo de misturas asfálticas. Fonte da Figura: Freepick

O dimensionamento de pavimentos requer que alguns parâmetros sejam estabelecidos previamente para modelar a estrutura e então calcular as respostas estruturais. No método semi-empírico de dimensiomento o único parâmetro dos materiais necessário é o índice de suporta califórnia (CBR) do subleito, uma vez que as outras camadas são encontradas assuindo um CBR mínimo de 20% para subbase e 100% – ou 80% dependendo do tráfego – para materiais de base.

Entenda o método CBR de dimensionamento de pavimentos aeroportuários

tremdepouso3-960x610
Figura 1 – Trem de Pouso Tandem Triplo. Fonte da Figura: Airway (2015)

Até os dias de hoje o ensaio CBR é um dos mais utilizados para caracterização do material de subleito ou de camadas granulares de pavimentos. O ensaio CBR consiste de uma comparação da pressão aplicada por um pistão padronizado para penetração em um material analisado e a pressão aplicada pelo mesmo pistão para penetração em um material padrão. A pressão é analisada para penetrações de 2,54mm e 5,08mm, conforme descrito no nosso artigo sobre o ensaio CBR.

O critério CBR foi criado pelo engenheiro Porter do California Division of Highway (CDH), considerado o primeiro método de dimensionamento de pavimentos flexíveis e obtido totalmente por uma base empírica.

Deformação Permanente – Descubra como e por que os pavimentos afundam!

34_3c
Figura 1 – Deformação Permanente na Trilha de Roda. Fonte da Figura: https://www.roadex.org/

No processo de aprendizagem, nós engenheiros estudamos diversas disciplinas que ditam o comportamento de estruturas, como a resistência dos materiais e a teoria das estruturas. No dimensionamento de qualquer estrutura existe um critério de falha, definido para que quando o carregamento solicitante for maior que admissível ocorre a falha do elemento estrutural.

Os pavimentos, assim como estruturas de vigas e pilares, também assumem critérios de ruptura para dimensionamento da estrutura. Entretando, os pavimentos apresentam uma particularidade que muitos consideram como previlégio e que, muitas vezes, é utilizado como justificativa para as negligências que ocorrem nesse tipo de estrutura.

Qual é esta particularidade? Bom, os pavimentos não caem! Mas, não fique feliz pois eles afundam! Nesse artigo vamos discutir como e por que ocorre o afundamento de pavimentos.

Conheça as características e variações de Misturas Asfálticas Mornas e Semimornas!

Figura 2
Figura 1 – Comparação de aplicação de Mistura Asfáltica Quente (esquerda) e mistura morna (direita). Fonte da Figura: Barthel et al, 2004.

As misturas asfálticas desempenham um papel muito importante na nossa sociedade moderna, sendo o principal tipo de revestimento utilizado nas rodovias e o asfalto um dos materiais mais utilizados no mundo. Por outro lado, do mesmo modo que estes materiais são importantes, quando aquecidos eles são responsáveis pelo aumento de emissões de efeito estufa. Além disso, os fumos de asfalto resultantes da usinagem de misturas asfálticas são prejudiciais para saúde dos operadores durante o processo de usinagem, transporte e compactação. Se quiser conhecer um pouco mais sobre as consequências ambientais do aquecimento de misturas asfálticas leia nosso artigo clicando aqui.

Mas, como reduzir a emissão desses gases e fumos de asfalto?

Uma das formas de reduzir os efeitos danosos do aquecimento das misturas asfálticas é justamente diminuindo sua temperatura de usinagem, transporte e compactação. Contudo, a redução de temperatura não pode ocorrer apenas por um processo de escolha tendo em vista que a temperatura utilizada desempenha função importante na qualidade final da mistura.

Como classificar Ligantes Asfálticos por Penetração e Viscosidade

ipr
Figura 1 – Corpos de Prova de Asfalto. Fonte da Figura: IPR (2017)

O cimento asfáltico de petróleo é um material viscoelástico, ou seja, que pode apresentar propriedades tanto elásticas quanto viscosas. Essa variação no seu comportamento é função da temperatura e do tempo de carregamento no qual está submetido.

No artigo sobre o processo de refino do asfalto, asfalto borracha e outros artigos, vimos que o asfalto precisa de aquecimento até uma determinada temperatura para que ocorra a diminuição da sua viscosidade e permita a usinagem. Ou seja, as propriedades físicas do asfalto são totalmente relacionados com a temperatura.

Entenda o motivo do congestionamento em cidades e estradas!

congestionamento-em-sao-paulo

O tráfego rodoviário é função de eventos que ocorrem ao longo do ano, mês, dia ou semana. Durante um dia, por exemplo, não é difícil perceber que no começo da manhã e no fim da tarde o número de veículos aumenta nas principais avenidas. Isso ocorre devido ao horário de pico, onde as pessoas “vão” e “voltam” do trabalho, um assunto que será tratado em artigos sobre Flutuação da Demanda.

Conheça os tipos de vias de um Sistema Viário

01.210.108-209.223-209.224 - Linha Amarela - Sistema Viario

A engenharia de tráfego tem por objetivo a gestão, planejamento, projeto, implantação, operação e gerenciamento dos processos envolvidos na movimentação de veículos rodoviários e de pedestres.

Dentre os aspectos que envolvem a Engenharia de tráfego podemos destacar o Sistema Viário. No sistema viário, a viagem é caracterizada como o deslocamento de veículos rodoviários em espaços públicos urbanos.

Como determinar o Índice de Liquidez e a Atividade de um Solo

oie
Fonte: Autor desconhecido

O solo apresenta diversas consistências com base na umidade que apresenta. Quando o solo passa do estado sólido para Semissólido, a umidade é chamada de Limite de Contração. Do estado semissólido para plástico, ocorre o Limite de Plasticidade, e do estado plástico para líquido, chamado de Limite de Liquidez.