Aprenda a realizar o controle deflectométrico de pavimentos rodoviários!

Eu comento bastante sobre dimensionamento de pavimentos. Seja por meio das publicações aqui do site Além da Inércia, no LinkedIN ou no meu curso. Mas, como saber se após o dimensionamento esse pavimento será executado corretamente? A fiscalização em campo é extremamente importante para que todas aquelas premissas de projeto sejam, agora, atendidas durante o processo de construção dessa estrutura. Vale sempre lembrar: o pavimento é uma estrutura de alto valor, então é muito importante que ela seja executada corretamente!

Aprenda a classificação ACN-PCN utilizada em aeroportos!

Os pavimentos são estruturas dimensionadas para proteger o subleito quanto à uma certa solicitação do tráfego para determinado critério de falha, normalmente a deformação permanente e a fadiga das camadas asfálticas e cimentadas. No caso dos pavimentos aeroportuários, essa solicitação ocorre por meio do contato das rodas do trem de pouso das aeronaves durante uma operação de decolagem.

Diversos são os modelos de aeronaves que podem compor o tráfego solicitante de um pavimento aeroportuário. Após o projeto e construção de um pavimento, este estaria então condizente com o nível de solicitações da composição considerada no projeto. Agora, e se uma aeronave não considerada solicitar pouso neste aeroporto? Para este e outros casos é estabelecido o método ACN-PCN.

4 Funções de um Pavimento Rodoviário – Entenda o que é um Pavimento Rodoviário!

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Você já parou para se perguntar o que define um pavimento rodoviário? O que um pavimento rodoviário precisa cumprir ou quais critérios ele deve atender? No vídeo de hoje do Além da Inércia nós conversamos sobre as 4 funções que um pavimento deve atender!

Essas são funções que definem a necessidade de um pavimento para o uso rodoviário e, em alguns casos, outros tipos de pavimentos também! Vamos conversar um pouco sobre o que é um pavimento seguro e quais solicitações ele deve suportar. Conheça essas 4 funções dos pavimentos no nosso canal do Youtube! Link abaixo:

Fumos de Asfalto – Conheça as consequências ambientais do aquecimento de Misturas Asfálticas!

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Figura 1 – Efeitos do Aquecimento de Misturas Asfálticas. Fonte da Figura: https://asphaltpa.com.br/

As misturas asfálticas, e em mais específico o concreto asfáltico usinado a quente, são utilizadas em quase todas as obras de infraestrutura rodoviária no Brasil e no mundo. Essas misturas usinadas são, em sua maioria, aquecidas em temperaturas da ordem de 150°C a 170°C. Como vimos no artigo sobre oxidação do ligante asfáltico, o aquecimento em elevadas temperaturas faz com que parte oleosa (aromáticos) diminua e os asfaltenos aumentem, gerando um envelhecimento de curto prazo no processo de usinagem.

Mas por que aquecer a mistura asfáltica? Vamos relembrar!

O aquecimento para o processo de usinagem de uma mistura asfáltica a quente tem 3 objetivos. O primeiro objetivo está relacionado com a secagem dos agregados, pois caso o agregado possua umidade pode ocorrer um processo conhecido como “stripping“. O stripping consiste da perda de aderência entre ligante e agregado e que começa, geralmente, da parte inferior da camada asfáltica.